domingo, 7 de abril de 2013

Jogando com o amor

   


"Porque eu sou fiel aos meus sentimentos. Vou estar com você quando eu realmente quiser estar. Vou te ligar quando eu quiser falar com você. Porque eu não passo vontade. E nem vou passar vontade de você. Não vou fazer joguinho. Eu me entrego mesmo. Assim. Na lata. Eu abro meu coração. Rasgo o verbo. Me dou em prosa. "
          Brena Braz



        Dizem que no amor e na guerra valem de tudo, não é?! Muitas pessoas concordam com essa frase, mas para mim, ela não significa muita coisa, afinal, acho tão medíocre comparar algo tão sublime e puro como o amor com algo tão devastador quanto guerras. Acho que ambos são totalmente o oposto, mas muitos fazem do amor um verdadeiro campo de batalha.
       Não entendo a maioria desses joguinhos que as pessoas (principalmente mulheres) fazem para tentar conquistar a pessoa que você "ama". O fato, é que a maioria desses jogos funcionam. É, funcionam! Essa brincadeirinha de "hoje eu te quero, amanhã eu não sei se vou te querer" costumam deixar o parceiro confuso, inseguro. E convenhamos, homens precisam se sentir inseguros para dar valor á pessoa que está com ele e ir atrás de quem ele quer. Na verdade, nem culpo as mulheres por jogarem tanto, afinal, tem coisa mais complicada do que homem? Nunca sabem o que querem da vida, quem querem, o que irão fazer. Cada uma se vira como pode, não é?!
        Mas diferente da guerra, onde se criam estratégias e táticas para se derrotar o oponente e expandir territórios, sempre fui adepta ao jogo da verdade. E é aí que eu costumo me ferrar. Não tenho paciências para joguinhos de "não vou te ligar quando eu quero te ligar", eu sempre fiz o que eu tinha vontade de fazer. Se eu quero falar com você, poxa, porque eu não iria te ligar? Se eu quero te ver, porque eu não te chamaria pra sair? Eu acho que demonstrando minhas vontades, sentimentos e intenções eu vou receber o mesmo de volta: sinceridade. Mas acho que não é esse tipo de jogo que as pessoas querem e esperam. O legal é complicar, é fingir, é disfarçar, mascarar suas intenções.
         E enquanto isso, as pessoas fazem do amor uma guerra, onde cada dia é uma conquista, cada ação um ganho de batalha e cada piriguete um adversário. Já eu, prefiro ir construindo meus sentimentos aos poucos, no dia-a-dia, com uma boa conversa no telefone, com um encontro casual e sempre mostrando minhas intenções. E ainda que eu quebre a cara, não é possível que só eu hesite em jogar com amor. Um dia, encontro alguém que brinque de mostrar a verdade, assim como eu.

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